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O Oráculo Cinzento

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Diário de Criação 2

  • Writer: Oráculo Cinzento
    Oráculo Cinzento
  • Mar 25
  • 2 min read

Updated: May 23

O tempo voa. Desde a última entrada no diário, muitas coisas progrediram para o Codexmaster.


Começamos os testes fechados, passamos por 3 revisões e 5 artes coloridas já estão finalizadas. Não, o livro não será todo em cores. Será aquele esquema do Warhammer 1e, ou da impressão de 1989 do AD&D 2e. São aquelas artes maravilhosas, óleo sobre tela, que se inserem a esmo no livro, intercaladas com ilustrações em preto e branco quando há texto. Já que puxei o novelo por aí, algumas vezes me emociono em pensar que estou trabalhando com artistas que fizeram parte da Steve Jackson Games e da TSR dos anos 1990 (só isso já valeu toda a energia gasta, mesmo que o sistema não vingue). No mais, é um processo tão sofrido quanto o é divertido.


Calibrar as centenas de magias tem sido o grande foco do momento, junto com deixar a criação de personagens o mais fluída possível. Sobre esse último ponto, para se ter uma ideia do progresso, nossos primeiros testes resultaram em fichas feitas em 1 hora. Não pensei que fosse fim de mundo, mas não é tão desejável. Ajustes feitos, esse tempo passou para 30 a 40 minutos. Ainda precisava de melhorias. Então conseguimos chegar aos 25 minutos, e agora 14 minutos (bem, este é o recorde, o tempo médio ainda está nos 20 e tantos). Tudo isso sem programas automatizados como o GCS. Me parece um tempo razoável, sobretudo para um jogo feito para interpretação de papéis, e não para hack and slash.


Outra grande glória foi conseguir fechar um modelo de ficha. É o que chamamos de "boneco": uma colagem hipotética com o que deve constar em cada lugar, e como encaixar artes sem perder a clareza costumeira de uma ficha de jogador.


Mesmo com todo este empenho, minhas expectativas sobre o sucesso comercial do projeto permanecem tão céticas quanto estiveram antes de seu começo. Me parece que o jogo está encaixado em um nicho muito restrito de pessoas nostálgicas como eu, sobretudo aquelas que ainda mantém a mente aberta para o que não é parte do universo D&D. No máximo, será um "cult following". No mínimo, será um belo livro para apreciar as artes.


Me perguntaram há alguns dias se tenho um "plano de negócios". A resposta é: não tenho. O lucro que vier, será colateral. Não preciso explicar o porquê.


Por enquanto, não quero dar spoilers.


Um forte abraço aos generosos leitores,








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